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30.3.12

Avenida Brasil terá personagem evangélica


Sabe-se que a Rede Globo investe pesado na apresentação das maiores aberrações já vistas neste nosso país. Como também as produtoras de filmes nacionais apelam feio para a pornografia. Diga-se de passagem, "ainda sonham com Óscar produzindo só porcarias!
Bem, voltando ao assunto, nas novelas da rede globo é praxe campanha a favor de triângulos amorosos, espíritos do além "cuidando" de pessoas do "aquém", nenhuma referência a Deus, mas idolatria e pinta legal para "pai de santo" (não santo) é claro. Cenas picantes onde travestis pousam com áureas de requintada moralidade até parecendo mais intelectuais do que os ditos "normais" ou (héteros). É lógico que estaria faltando mais uma peça para servir de "bode de insulto": uma personagem evangélica para ser satirizada. Ou será que é para ser enaltecida? Os amantes de "NÓS-VELAS" e outras blasfêmias poderão conferir a partir do capítulo 20 da nova novela da globo "Avenida Brasil". Eita Caminho Largo essa Avenida, e este Brasilzão!  

A nova novela da Globo terá personagem evangélica


21.3.2012 • 



A nova novela do horário nobre da Rede Globo, “Avenida Brasil”, que tem estreia marcada para o dia 26 de março promete causar polêmica com uma personagem evangélica. A atriz Paula Burlamaqui vai ser a intérprete do papel.


Ela entra na trama no capítulo 20 e dá vida a Soninha Catatau, uma ex-atriz de filmes pornográficos que se torna evangélica e passa a usar o nome de Dolores, conforme revelou a coluna de Patrícia Kogut, publicada no jornal O Globo, desta segunda-feira.
A artista está frequentando cultos evangélicos para observar o comportamento de mulheres que mudaram e deixaram o passado de lado.

Verdade Gospel / Uol / Gospelminas

28.3.12

DOUTRINA 013/2012 - O PODER DA ORAÇÃO EM ISLIDES















DOUTRINA 013/2012 – O PODER DA ORAÇÃO



Tema central - Marcas da Igreja Autêntica
Subtema – O poder da oração

Continuação do tema...




Texto Bíblico

AT 1:10 -  E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.
AT 1:11 -  Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
AT 1:12 -  Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
AT 1:13 -  E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.
AT 1:14 -  Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.

Introdução

A Igreja autêntica de Jesus é uma igreja que não abre mão da oração. Quando o Senhor Jesus subiu para o céu, os seus discípulos perceberam que dali por diante eles não veriam mais o Senhor. A relação entre eles e o Senhor não seria mais física, à base do toque. Agora o Senhor continuaria os vendo, mas eles não veriam mais o Senhor. O único meio possível para estar sempre junto ao Senhor era por meio da oração.

Comentário
1.       A imediata dedicação à oração
a)    Definição de um lugar para a oração-
Após a ascensão do Senhor, os discípulos retornaram para Jerusalém e já definiram um lugar para se reunir em oração. O local escolhido foi a casa de João Marcos, onde, no segundo piso, havia um cenáculo, e ali decidiram se reunir para buscar ao Senhor em oração.
AT 1:12 -  Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
AT 1:13 -  E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.

b)    A determinação para a oração-
AT 1:14 -  Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.
Além de definirem um local para a oração é possível ver claramente a determinação da Igreja Primitiva para  a oração..

·       A expressão “todos estes” indica que atitude não era apenas dos líderes, ou somente de algumas pessoas, a atitude era global, todos estavam determinados a orar;

·       A expressão ”Perseveravam” indica constância, eles oravam continuamente, não oravam ocasionalmente, ou interesseiramente como se ensina por aí, só para buscar uma bênção, eles oravam com perseverança, pelo prazer de estarem na presença de Deus;

·       A expressão “unanimemente” indica companheirismo, envolvimento, se uniam para orar. Marcavam um compromisso, combinavam um lugar de encontro e caminhavam juntos para a reunião de oração.

·       A expressão “oração e súplicas” indica profundidade, é um fator de qualidade. Eles não somente deixavam as palavras fluírem dos lábios, o coração também participava. Eles suplicavam ao Senhor em oração. A súplica é um sentimento movido pela dor, quando alguém suplica é porque realmente tem muito mais que um desejo, além do desejo tem uma necessidade, necessidade tão profunda que leva às lágrimas, e só rebenta em sorrisos quando Deus responde a oração. O principal motivo da oração dos cristãos primitivos era a necessidade da companhia do Senhor, eles estavam acostumados a estar junto a Ele. Um deles até recostava a cabeça no peito de Jesus e agora o Senhor foi para céu, deixou-lhes a saudade, a necessidade da sua presença. Era pela presença de Deus que eles oravam e suplicavam. O Senhor e sua presença é o principal motivo para a oração.

·       A expressão “todos estes, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos” indica universalidade, do menor ao maior. Todas as crianças, jovens, adultos, anciãos, líderes e liderados estavam lá, aos pés do Mestre, orando e suplicando “por sua presença”.

2.       Prioridade para a oração –
AT 6:1 - ORA, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
AT 6:2 - E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
AT 6:3 - Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
AT 6:4 - Mas nós perseveraremos na oração na oração [...]

O crescimento de uma igreja traz enormes desafios. Muitas igrejas quando são pequenas são uma bênção, mas quando crescem se desvirtuam, porque não sabem como enfrentar os desafios que surgem. A igreja primitiva cresceu, vieram os desafios, mas ainda continuaram a priorizar a oração. Haja o que houver, venha o que vier, surja o que surgir, mas a oração é prioridade na igreja. Na igreja Primitiva os apóstolos preferiram constituir diáconos, secretários, tesoureiros para que eles não se sobrecarregassem e não abandonasse a oração. Na Igreja Primitiva os líderes não ficavam  guardando o “tesouro”, preferiram perseverar na oração para manter a presença de Deus na sua vida e na vida da igreja.

Muita gente precisa entender que o tesouro material exerce uma influência negativa sobre a pessoa que o possui. O tesouro material acaba fazendo a pessoa desprezar a Deus, seu santo templo,  sua imperdível salvação e seu maravilhoso céu.
LC 14:15 -  E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus.
LC 14:16 -  Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos.
LC 14:17 -  E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado.
LC 14:18 -  E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.
LC 14:19 -  E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado.
LC 14:20 -  E outro disse: Casei, e portanto não posso ir.
LC 14:21 -  E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
LC 14:22 -  E disse o servo: SENHOR, feito está como mandaste; e ainda há lugar.
LC 14:23 -  E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
LC 14:24 -  Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.

Muitos vêm para a igreja não pela presença de Deus, vêm pelo entretenimento, vêm pelas novidades, vêm pelo interesse particular. Temos que mudar isso, venhamos para a igreja para rasgar o coração suplicando e gemendo pela presença de Deus.

3.       O grande segredo da oração -
O grande segredo da oração é que Deus se move por ela. Deus jamais fica sem se mover, mas quando o crente ora, quando a igreja ora, Deus se move na direção para a qual as nossas orações apontam. Quando oramos o Senhor age, e quando o Senhor age, ninguém e nem qualquer outra barreira impede o agir de suas mãos.
IS 43:13 -  Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?

Foi pelas orações contínuas da Igreja que o Senhor enviou o seu anjo para libertar Pedro do cárcere.
AT 12:1 -  E POR aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;
AT 12:2 -  E matou à espada Tiago, irmão de João.
AT 12:3 -  E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos ázimos.
AT 12:4 -  E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.
AT 12:5 -  Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
AT 12:6 -  E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão.
AT 12:7 -  E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias.
AT 12:8 -  E disse-lhe o anjo: Cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa, e segue-me.
AT 12:9 -  E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão.
AT 12:10 -  E, quando passaram a primeira e segunda guardas, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele.

Conclusão

A oração garante a companhia, a direção e ação de Deus na vida do crente e da igreja. A oração é um poder que o crente e a igreja jamais podem negligenciar. A oração tem o poder de abrir o céu ou fechá-lo:
TG 5:16 -  Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
TG 5:17 -  Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
TG 5:18 -  E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.




Glórias ao Senhor Jesus Cristo.

23.3.12

LÍDER PRECONCEITUOSO, MAS NÃO ADMITE SER TRATADO COM PRECONCEITO


Líder Islâmico quer ver destruídas todas as igrejas cristãs da sua região, e se as nações pacíficas deixassem de admitir muçulmanos em seus territórios e ordenassem a demolição das mesquitas muçulmanas?

POR ISSO SOU + JESUS POIS ELE DISSE:
"MT 7:12 -  Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. "

Jesus foi morto por seus algozes, mas jamais esboçou nenhuma ação radical contra eles, pelo contrário, em meio às dores que o levaram a morte, rogou ao Pai: 
"LC 23:34 -  E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem."




Arábia Saudita: Líder islâmico pede destruição de todas as igrejas cristãs da região






Uma declaração feita recentemente por um líder islâmico tem causado grande apreensão às igrejas localizadas nos países árabes.
 O sheikh Abdul Aziz Bin Abdullah declarou à imprensa árabe que “é necessário destruir todas as igrejas da região”, o líder religioso é o Grande Mufti da Arábia Saudita, o que representa um dos graus máximos da hierarquia do islã. É do Mufti a responsabilidade de interpretar a Sharia, a lei islâmica.
O sheikh deu a declaração quando questionado sobre o posicionamento do parlamento do Kuwait, que afirmou que nenhuma igreja deveria ser construída no país, entretanto o Grande Mufti exortou que “o Kuwait é parte da Península Arábica e, por isso, é necessário destruir todas as igrejas do país”.
Seu posicionamento foi embasado no Haith, que é o conjunto de leis e histórias sobre a vida do profeta Maomé, segundo o qual teria dito antes de sua morte que “não pode haver duas religiões na Península Arábica”, logo, o Islã é a única religião que pode ser praticada na região.
A declaração de Abdul Aziz Bin Abdullah não se trata de uma mera opinião, mas de um líder com grande influência sobre todo o povo islâmico, ele é presidente do Conselho Supremo dos Ulemas, que congrega os estudiosos islâmicos, o sheikh ainda compõe o Comitê Permanente para a Investigação Científica e emissão de fatwas, como presidente, o grupo é responsável pela interpretação da lei islâmica.
O fato mais preocupante é que líderes como sheikh Abdullah são irrepreensíveis em seu país, tanto pelo povo, pelas instituições e pela imprensa.
De acordo com Raymond Ibrahim, membro associado do Fórum do Oriente Médio e um dos informantes do caso, “a omissão dos principais meios de comunicação, universidades e da maioria dos políticos ocidentais sobre o que a Igreja Cristã tem enfrentado nos países de maioria muçulmana, demonstra o quão voltado o ocidente está para os seus próprios interesses”, desabafa.


Tags: LíderIslâmicoIgrejas ÁrabePenínsulaArábicaProfetaMaoméReligiãoSheikhAbdullah

22.3.12

OS EVANGÉLICOS ESTÃO PRESSIONANDO NA POLÍTICA


A frente parlamentar evangélica está pressionando!

É o que podemos concluir ao lermos a matéria abaixo postada no Gospel+, torcemos para que no parlamento nossos representantes cumpram de fato seu papel pautando-se pelos princípios cristãos, principalmente pela santidade e pela ética. Este nosso país necessita de moralidade na política. Confira:

Para sociólogo, presidente Dilma tornou-se “refém de chantagens” da bancada evangélica

Publicado por Tiago Chagas em 20 de março de 2012
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Para sociólogo, presidente Dilma tornou-se “refém de chantagens” da bancada evangélica
A atuação da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso tornou-se chantagem com a presidente Dilma Rousseff, segundo Pedro Ribeiro de Oliveira, doutor em sociologia pela Université Catholique de Louvain, da Bélgica, e professor em ciências da religião da PUC-Minas.
Para o sociólogo, a presidente tornou-se refém da bancada evangélica por causa de sua necessidade de apoio político dos parlamentares para aprovar seus projetos, e por isso, não resiste ou enfrenta os parlamentares.
Oliveira destaca ainda que as igrejas evangélicas estão ocupando um espaço que originalmente deveria ser preenchido pelos partidos políticos, que abriram mão de defender princípios e desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula passaram a se importar apenas em fazer parte do governo e obter cargos, facilitando a aparição de uma nova influência no cenário político nacional.
Na entrevista concedida ao IHU-Online, o sociólogo afirma que, na falta de produtividade e discussão dos partidos sobre as melhores opções para as políticas de Estado, a igreja acaba sendo o ponto de referência social: “Na ausência de um debate, a posição de pastores, padres e bispos emerge como a única”, pontua o professor.
Sobre a nomeação de Crivella para o Ministério da Pesca, o sociólogo entende que as reivindicações dos evangélicos ganharão mais força: “Crivella sempre defendeu no Senado os interesses corporativos de igrejas neopentecostais, como a regulamentação da profissão de teólogo. Alçado agora à posição de ministro, ele terá acesso mais direto a presidente para fazer suas reivindicações e assim atender a suas bases”.
Acompanhe abaixo a íntegra da entrevista:


A partir da conjuntura política nacional atual, como o senhor percebe a autonomia do Estado em relação à religião?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Vamos começar pela apreciação do rumo político dos governos Lula e Dilma, porque isso ajuda a esclarecer a relevância que a religião adquiriu no cenário político brasileiro. Tal como Lula, Dilma tem como meta a plena integração do Brasil no sistema capitalista mundial, não mais pelo alinhamento aos interesses dos EUA – como foi até Fernando Henrique Cardoso – e sim pela abertura à China e aos países do “grande Sul”. Numa conjuntura econômica favorável, essa política resultou no crescimento do PIB e na distribuição da renda (não da riqueza!). Assim, o atual governo pode satisfazer praticamente todas as classes sociais: trabalhadores, aposentados e pensionistas galgam um patamar mais elevado de consumo, banqueiros têm lucros nunca vistos, empresários do agronegócio e da mineração são favorecidos, servidores públicos recuperam o poder aquisitivo. Enfim, praticamente todos têm a sensação de serem beneficiados pela atual política macroeconômica. Quem paga o custo desse crescimento é o sistema de vida do Planeta – mas ele não tem voz para protestar.
Diante desse amplo apoio na sociedade, só quebrado pelas manifestações contrárias de quem se preocupa com a vida do Planeta, o governo Dilma aprofundou o processo de despolitização iniciado por Lula. Salvo raros momentos, não se debatem mais as políticas do governo e do Estado. A política foi reduzida à disputa por cargos no governo e ao processo eleitoral. Esse é pano de fundo para minhas respostas à entrevista.
De forma geral, qual a importância da religião no cenário político nacional atual? Como a presidente Dilma está lidando com este aspecto?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Quando os partidos políticos abdicam de sua função própria de criticar e de apresentar propostas de políticas públicas e se contentam em disputar cargos e benesses, outras entidades passam a ocupar aquela função. É o caso das igrejas que, no vazio deixado pelos partidos, ganham força política. E a presidente Dilma está mostrando ter pouca habilidade para lidar com Igrejas que fazem política, especialmente se fazem uma política mesquinha. Talvez isso se deva a seu passado militante em autênticos partidos políticos, somado à pouca participação em alguma igreja. Dificilmente caberia em sua teoria esta realidade de igrejas em disputa por benesses políticas.
Como percebe que uma linguagem com fundo religioso sobe cada vez mais ao palco de um Estado que se quer laico? Não vê uma contradição aqui?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Não é bem uma contradição, mas uma concessão ao ambiente sociocultural brasileiro: o governo dança conforme a música. Se a maioria da população rejeita a política e aceita a religião, por que o governo seria diferente? Ele deixa nos bastidores sua meta política de plena inserção no sistema capitalista mundial e traz para o palco midiático as propostas ao gosto das massas, sejam elas de fundo religioso ou tratem de futebol, segurança, habitação, ensino e outras.
O governo Dilma estaria sendo refém de teses conservadoras capitaneadas por setores das igrejas pentecostais, neopentecostais e católica? Religião interferindo demais na política não força um conservadorismo perigoso?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Não é de teses que o governo tornou-se refém, mas sim de autoridades religiosas que buscam imobilizá-lo por meio de chantagens. Em vez de resistir, o governo deixou-se enredar. Ora, contra a chantagem só há uma saída: resistir ao chantagista trazendo-o para a luz do dia, isto é, obrigando-o ao debate público sobre suas propostas. Se o governo abrisse um amplo debate com a sociedade – penso no Parlamento, nos Conselhos de Cidadania, em universidades e em parcerias com ONGs – e lhes desse divulgação midiática, constataria que não há tanto consenso nas igrejas como elas deixam transparecer. Refiro-me aqui a oposição das igrejas (ou, mais precisamente, de algumas igrejas) à descriminalização do aborto e da eutanásia, à distribuição de preservativos, à educação sexual nas escolas, ao combate à homofobia, e sua insistência no ensino confessional nas escolas públicas. Na ausência de um debate, contudo, a posição da autoridade eclesiástica – pastores, padres e bispos – emerge como a única.
Como o senhor analisa a nomeação do senador Marcello Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Crivella sempre defendeu no Senado os interesses corporativos de igrejas neopentecostais, como a regulamentação da profissão de teólogo. Alçado agora à posição de ministro, ele terá acesso mais direto à presidente para fazer suas reivindicações e assim atender a suas bases. Mas é preciso ter presente que seu ministério não é sem importância, porque a pesca é um dos principais fatores de extinção de espécies aquáticas e falta uma política pública bem equacionada para o setor. Se ele tiver um comportamento realmente republicano e olhar em primeiro lugar os interesses nacionais e do sistema de vida do Planeta, poderá trazer uma grande contribuição, mas muito me surpreenderia se isso acontecer.
Como o senhor interpreta a posição da presidente Dilma em recuar e suspender a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas? O que esse gesto sinaliza sob a condução da questão da homossexualidade no governo?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Há no caso uma questão eleitoral: a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo, que não pode desperdiçar nenhum voto sob pena de perder a eleição. Nessa caça aos votos dos evangélicos a concorrência é feroz, e, sendo em geral um eleitorado pouco politizado, a argumentação política tem menos força do que uma argumentação religiosa ou moralista. Lamento ver o governo Dilma abrir mão de propostas políticas inovadoras por medo de perder uma eleição municipal.
O senhor percebe um enfraquecimento da influência dos setores progressistas da Igreja Católica no governo? Os fundamentos da Teologia da Libertação se perderam no governo Dilma?
Pedro Ribeiro de Oliveira – Não há enfraquecimento porque o único momento em que eles tiveram alguma influência na presidência da República foi nos dois primeiros anos do governo Lula. Na medida em que o PT conduzido por Lula se transformou em partido do governo e consolidou sua aliança com o PMDB e outros grupos para eleger Dilma, foi-se acabando o espaço para um projeto de libertação. É só lembrar o abandono da reforma agrária e dos Direitos dos Povos Indígenas, o desrespeito à ecologia e à biodiversidade, o assistencialismo das políticas sociais e a despolitização geral. Hoje, a ideia-força da libertação está fora do governo – e também da igreja. Seu espaço é apenas a sociedade, e, ainda assim, somente ali onde o povo se organiza com autonomia.
Fonte: Gospel+