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19.3.12

DEMANDAS CONTRA IGREJAS EVANGÉLICAS


É como o Senhor Jesus declarou:
"JO 15:18 -  Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. 
JO 15:19 -  Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. 
JO 15:20 -  Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 
JO 15:21 -  Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. 
JO 15:22 -  Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. 
JO 15:23 -  Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai." 

Como evangélicos,temos todos os dias os nossos direitos violados. Não temos direito de ouvir nosso aparelho de som alto porque incomoda aos vizinhos, não podemos fazer barulho nos cultos porque incomoda aos vizinhos. Mas todos os dias somos impedidos de assistir em nossa casa a um dvd porque um vizinho está com seu aparelho de som no volume máximo tocando músicas que apelam à imoralidade. Carros de som em butecos, bares, avenidas com som ensurdecedor não incomodam a ninguém...

Quando há jogos de futebol, multidões se aglomeram no meio da rua assintindo em telões, gritam à todo o pulmão, xingando, falando palavrões, de longe se escuta a gritaria. No final do jogo, saem em passeata, carros, motocicletas, buzinando o tempo todo, tocando em volume ensurdecedor o hino do time vencedor, isto também, não incomoda a ninguém...

Mas quando nós evangélicos, abrimos a igreja para adorar a Deus e ligamos uma aparelhagem de som que nem chega a metade do volume de uma caixa amplificada incomodamos a todo o mundo.

Vejam, como é a justiça neste nosso país. Uma só pessoa incomodada ganhou da justiça o seu almejado "sossego" reclamado, quando um juiz resolveu paralisar as atividades da assembléia de Deus Ministério Belém. Pergunto, será que os evangélicos nascidos no Brasil e que aqui residem, são filhos desta pátria, são de fato cidadãos brasileiros? Se somos, onde estão os nossos direitos?

Vejam a matéria a seguir e pasmem!

Evangélicos protestam contra suspensão de cultos Corumbá 
Segunda, 12 de Março de 2012 - 14:29 hs

Cantando louvores e protestando contra a decisão 
judicial que proibiu a realização de cultos na 
Igreja Evangélica Assembleia de Deus 
(Ministério Belém), evangélicos de várias 
congregações de Corumbá se uniram na 
tarde de domingo, 11 de março, em uma 
carreata que reuniu pedestres, motocicletas e 
carros. O protesto foi organizado pela diretoria 
da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, 
que também coletou assinaturas dos participantes
 da mobilização. A carreata saiu de frente da sede 
da igreja, na rua Cabral, por volta das 14h30
 e percorreu as principais ruas da área central, como
 Frei Mariano e a Avenida General Rondon.



Fotos: Anderson Gallo/Diário Online


Manifestantes percorreram área central de Corumbá
"A Igreja Assembleia de Deus se sente apoiada 
pelo número de manifestantes que estiveram 
presentes em nossa carreata. Estamos nos 
mobilizando contra a decisão judicial que proibiu 
os cultos em nossa igreja. Nada em nossa igreja 
está funcionando, está tudo fechado. Nós 
questionamos: hoje, a proibição foi em nossa igreja, 
e amanhã, onde será? Nos sentimos ofendidos 
com essa decisão judicial. Essa atitude 
tomou proporções internacionais. Estamos recebendo 
apoio e outras manifestações de várias partes do 
mundo, estamos recebendo um grande apoio", afirmou 
ao Diário o pastor da Igreja Assembleia de Deus 
(Ministério de Belém), João Martins.
A sentença judicial, do juiz Vinicius Pedrosa Santos,
titular da 3ª Vara Cível de Corumbá que impede 
os cultos na congregação, deve-se a uma ação 
ingressada por uma moradora da vizinhança 
que se sente prejudicada pelo som alto, classificado 
pela mesma como "ensurdecedor" durante os cultos 
realizados no local.
A moradora relatou na ação judicial que, desde 
que obras de ampliação da fachada do recinto religioso 
começaram, há cerca de dois anos, vem sofrendo com 
o som alto proveniente dos encontros religiosos. Ela 
afirmou que, antes de recorrer à Justiça, buscou 
a solução do problema com os representantes da Igreja 
em questão, com o Ministério Público Estadual e com a 
Polícia Militar, porém "não obteve êxito". Caso a Igreja 
descumpra a decisão, datada do dia 05 de março, 
receberá uma multa diária de R$ 500.



Após carreata, evangélicos participaram de ato público
A Assembleia de Deus, por sua vez, conforme o pastor 
João Martins, através do departamento jurídico, já 
ingressou com pedido de liminar no Tribunal de Justiça 
do Estado contra a decisão. "Acreditamos que essa 
semana já iremos receber a decisão do desembargador. 
Na terça-feira, 13 de março, a Assembleia Legislativa 
de Mato Grosso do Sul também estará realizando uma 
manifestação contra essa liminar expedida por esse 
magistrado", ressaltou o pastor. Se a proibição aos 
cultos for mantida, o pastor enfatizou que novas 
manifestações ocorrerão. "Vamos recorrer com todos 
os recursos possíveis para ter o direito livre aos cultos 
novamente", garantiu.


A decisão
Em sua decisão, o magistrado lembra que a Igreja "é 
obrigada, por força de lei municipal, a respeitar os limites 
de decibéis máximos em seus cultos ocorridos em 
ambiente residencial. Se ultrapassar é inarredável instalar 
no local, equipamentos suficientes para impedir que o 
excesso não atinja o exterior, tampouco cause danos aos 
vizinhos".
Fotografias foram juntadas aos autos do processo 
comprovando que não existe nenhuma barreira acústica 
no local. O juiz ainda baseou sua decisão na 
jurisprudência e literatura jurídica e faz observações 
quanto à liberdade de culto religioso registrada na 
Constituição Federal.
"A liberdade de culto não autoriza a poluição sonora 
pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Ministério Belém) 
e, uma vez atingida de modo desrespeitoso a individualidade
da demandante, pessoa idosa que não tem sossego no seu 
próprio lar pelo barulho ‘ensurdecedor', como ela 
mesma fez referência na inicial, não há outra solução 
senão a de impelir a demandada a se adequar às normas 
ambientais e cessar, consequentemente, o dano à pessoa 
desta".
O pastor e 2º vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus 
rebateu a decisão. Segundo ele, a medida causou surpresa, 
já que, há cerca de 45 dias, a Igreja assinou um TAC 
(Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público, 
visando a adequação no templo. "O que foi acordado entre 
Ministério Público, Igreja e vizinha não foi cumprido. A 
vizinha não esperou o Ministério Público e já entrou 
judicialmente na Comarca. O juiz recebeu a petição com 
pedido de antecipação de tutela, não fez nenhuma perícia 
no local, não consultou a igreja; não houve perícia 
técnica com pessoas capacitadas no horário e dias 
certos de cultos", afirmou ao classificar a decisão como 
um "ato arbitrário".
O pastor João Lucas Martins relatou que considera 
"discriminatório" trecho da sentença judicial. "O 
que estamos discordando não é da vizinhança abrir 
mão dos seus direitos, o que não concordamos é a 
forma que a situação foi tratada pelo juiz em dizer - 
não são palavras minhas, mas o que está escrito na decisão 
- ‘que é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas 
seus equipamentos de som, seus discursos e causar um 
efeito nocivo à população'. Quer dizer, um caso isolado da 
Igreja Assembleia de Deus, acabar atingindo toda a 
comunidade evangélica", concluiu.
Fonte: diarionline

2 comentários:

Anônimo disse...

O problema é que voc~es evangélicos, tentam justificar uma irregularidade com outras. Outros desrespeitarem as leis vigentes não dá abertura para que os evangélicos com seus sons altissímos façam o mesmo. Então, se for para pensar assim, porque não abusar de bebidas alcoolicas, roubar e matar? Tanta gente faz isso!

Respeitem as leis, façam igrejas com proteção acústica e berrem o quanto quiser. O culto deve ficar dentro da igreja e não se estender para quem quer apenas um pouco de paz depois de um dia atribulado de trabalho.

Vivemos num país laico, deêm a César o que é de César.

Deus escuta nosso intímo, quem grita para chamar atenção não passa de fariseu.

Lembrem-se: Deus NÃO É SURDO!

Anônimo disse...

Amigo, posso compreender sua defesa e ponto de vista. Concordo em que há exageros em muitas igrejas evangélicas. Só não concordo com ações para fechar igrejas. Por exemplo, aqui em nossa cidade, há várias igrejas católicas que durante as missas usam até auto-falantes (radiadoras), incomodam muito, mas jamais vamos fazer demanda para fechar com essas igrejas porque ali há uma fé, e há um povo, que a seu modo, está consciente de que está adorando a Deus. Mas gostei de seu comentário, só precisamos, ambos, refletir, para encontrarmos uma solução viável. Que não seja a guerra de entidades religiosas.